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Foto do escritorDra. Danielle de Gois

Burnout: desfazer-se de bem comer

Você já pensou que quando não nos sentimos bem connosco, tendemos a nos envolver em atividades, que ao invés de nos estimular e impulsionar a construir alternativas às nossas limitações, acabamos por nos envolver mais e mais em escolhas que nos limitam?

Com o Burnout não é diferente. Sabemos que em nossa sociedade o trabalho acaba por ocupar uma posição de destaque quando comparada a qualquer outra preocupação, por exemplo, com nossa saúde de forma ampla, com nossa família, como nos sentimos realizados, a qualidade de nossas relações afetivas etc.

Na Equilíbrio & Harmonia Clínica Psicológica, nossa atenção e nosso cuidado não estão apenas em diagnosticar patologias de natureza psicológica, mas orientar na construção de estratégias voltadas para o convívio e na significação daquilo que vem sendo experimentado pelos nossos pacientes. Inclusive, atuamos no que diz respeito a compreensão, especificamente em situações de Burnout, como a ação de consumir pode restringir a condição de saúde emocional e física de nosso paciente.

Consumir pode se revelar um mecanismo por si criado na tentativa de compensar aquele dia mau, onde nada saiu conforme você queria, por mais que tivesse planeado. A ingestão descontrolada de alimentos e de bebidas, como se estes pudessem funcionar como recompensas por sacrifícios pontuais ou perenes, são um perigo ao seu autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e emocional. Pois, ao depositar na comida ou na bebida os atributos de fonte de alegria e de esquecimento desviamos da possibilidade de nos apropriar daquilo que sentimos. É claro que não queremos ser contrariados, sofrer deceções e frustrações, mas fingir que elas não aconteceram nos afastam da possibilidade de encontrar nestas situações compreensões de possíveis equívocos e alertas para que a situação não se repita.

A ingestão diária de felicidade disfarçada de produtos gostosos, aparentemente torna suportável a forma como você vem vivendo ou mesmo tudo aquilo que você vem abrindo mão de viver.

Perder o ânimo por bem comer e se render a ingerir alimentos uns atrás dos outros não farão desaparecer aquilo que lhe incomoda, o trabalho que executa e as condições de insatisfação. Não troque estar bem consigo por uma impressão de satisfação que funciona como uma anestesia.

Fique atenta a sensações psicológicas como:

· o isolamento quando ele vem associado a insatisfação de estar com outras pessoas;

· agir com voracidade para alimentar-se como se estivesse respondendo a uma atividade urgente que já não se aplica;

· se sentir em ameaça o tempo inteiro, principalmente, quando se encontra no seu tempo de descanso;

· sentir-se acelerada para responder e encontrar respostas para assuntos que não dependam somente de si;

· acumular tarefas seja no trabalho seja em outras configurações (tarefas domésticas- crença de que só você consegue fazer alguma coisa; tarefas de lazer- só você sabe programar alguma programação ou viagem em grupo, etc.);


Na literatura, encontramos situações clínicas nas quais o Burnout não altera a perceção do paciente apenas para o exagero, há casos relacionados ao desinteresse e ao não cumprimento de tarefas antes estimulantes. O declínio de interesse das atividades que podem levar a uma sucessão de comportamentos depressivos e a compulsão alimentar, e não só, manifestam-se em episódios mais alternados, porém com gravidade (excesso de ingestão, voracidade na deglutição, sensação de desapontamento, crises de choro, crises de ansiedade etc.).

Na Equilíbrio & Harmonia Clínica Psicológica nossa atenção e nosso cuidado estão com você, acreditamos em seu processo e na qualificação de suas experiências. Interrompa ciclos envolvidos por sofrimentos emocionais e que desgastam suas relações e fisicamente sua saúde.



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