Fomes repentinas por alimentos açucarados impossibilitam de pensarmos em outra coisa que não seja devorar uma guloseima. Neste momento, nada parece importar, somente engolir com ferocidade aquela traiçoeira dose de conforto.
Cada vez mais é sabido que nos alimentar bem contribui para vivermos mais e melhor, não tem a ver só com o peso, inclui apreciarmos nossa imagem pessoal, nos locomover, não nos acostumar com estarmos indispostos física e emocionalmente etc.
Alimentar-se bem não mais se restringe a ingerir muitas calorias, envolve uma atualização constante de hábitos, a construção de um estilo de vida dinâmico e consentâneo ao que experimentamos e que vida queremos usufruir. Nesta direção, o saber psicológico alinha forças a outros saberes no entendimento de que há experiências, fases e modos de lidarmos com a ingestão de alimentos que são sinalizadores de nosso estar no mundo.
Bem comer de forma atenta a nossa saúde emocional envolve compreender que fome e cansaço vão além de uma combinação biológica e física.
A fome repentina e incontrolável, desperta nossa atenção psicológica, uma vez que o alimento e a satisfação não demonstram uma manutenção e gestão organizada das necessidades de seu organismo, e sim se mostram não conformidades no modo como você se relaciona com o mundo. Quantas vezes, acreditamos que cortar a fome seria a solução para nossos problemas? Associamos que eliminar fome e nos mantermos magros são a dupla de sucesso para nos sentirmos entusiasmados para novas oportunidades laborais ou amorosas.
Estejam atentos, despertem para se cuidar psicologicamente, frequentemente, depositamos na comida a responsabilidade de nos satisfazer prontamente quando, muitas vezes, temos dificuldade de dizer não para situações abusivas sejam laborais sejam no relacionamento com os nossos pares.
Sem esquecer de referi sobre o cansaço. Aquele cansaço que não cessa apesar de estarmos a seguir uma dieta equilibrada em nutrientes e vitaminas? Saibam que os excessos de açúcares podem ser nossos inimigos, bem como, os excessos de palavras, pensamentos e de tarefas que não conseguimos partilhar.
O desenvolvimento emocional é um dos modos de nos cuidarmos. Aprender e promover mudanças, conjuntamente, com as orientações de um profissional qualificado possibilita o desenvolver do nosso equilíbrio como um todo, na medida em que passamos a nos conhecer, cultivar bons hábitos, nos informarmos e encontrar outros sentidos que não sejam, unicamente, pautados em cobranças por magreza e juventude.
Pressa, ceder aos impulsos, suportar o que já não conseguimos, seguir dietas universais são modos de viver que escondem excessos.
Somos únicos, nada mais adequado para encontrar nosso equilíbrio do que investir em nosso desenvolvimento pessoal, especialmente, emocional. Viver à espera que guloseimas solucionem nossas necessidades por bem viver não abrevia ou garante respostas definitivas. Rompa com o enganoso e açucarado ciclo de que o prazer imediato tratará dias mais bem vividos.
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