Neste instante, quantas pessoas podem estar se perguntando: como seria minha vida, neste momento, se tivesse escolhido outro caminho ou outras pessoas? A resposta para esta questão é simples, direta e inicia com negativa. Não nos percamos de nosso presente supondo, imaginando, comparando. O relacionamento que compartilho hoje é meu presente, fruto das minhas escolhas. Se acaso não está como gostaria, a melhor direção é voltarmo-nos a nós. De um lado, questionar é importante, necessário e prioritário; de outro, no afirmar ou negar há a ameaça de que sentimentos e pessoas sejam cristalizados na posição que nos convém. Questionar não é tudo, precisamos de mais, não apenas de palavras, de acções impetuosas, e sim, mais gentileza, carinho e segurança. Antes de exigir do companheiro/companheira, vale uma pergunta tácita: eu sou uma boa companhia para mim? Estou a fazer tudo o que posso pela relação? Estarei sendo uma boa companhia para as pessoas a minha volta? Infelizmente, quando depositamos nas outras pessoas as responsabilidades que são nossas contribuímos ora afastando ora enrijecendo os lados. Não demora muito, somos abandonados por nós à sorte do que acontecer. Renasça para relações generosas consigo e com o mundo, nunca paramos de crescer, se apodere de si e invista em seu desenvolvimento através da psicoterapia.
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