Digamos que você já adquiriu bons hábitos, tem colocado em prática um ritual do sono com horários e atitudes em prol de seu descanso, aprendeu a regular a luz e som de modo a colaborar ativamente para a sua perceção de que chegou a hora de dormir. Mas… o sono não aparece e se aparece é interrompido várias vezes. Talvez você tenha esquecido de estar atento/a aos cuidados com sua saúde emocional.
Acredite, ao invés de estímulos externos você tem sido confrontado com pensamentos comparativos que você mais do que ninguém sabe sobre o que ou de quem se tratam.
Como romper com estes pensamentos seja dia seja noite?
Cultivar hábitos que tranquilizam só irá funcionar se eles forem interpretados a partir de seu processo, de suas necessidades e do seu viver no mundo. O dormir não é uma atividade descontextualizada de outras atividades e funções que nos envolvemos diariamente.
As comparações ocupam um lugar em nossa vigília e quando não estamos atentos ao que nos faz bem, ao que queremos para nós e o que tem a ver com nossa história somos facilmente atraídos pela ideia de que devemos fazer como as outras pessoas fazem e agem.
Não naturalize pressões, isso despende energia e força de vida que, por sua vez repercutem em cansaço, esgotamento mental e emocional, sinais dos esforços excedentes que estamos mergulhados.
Os cuidados psicológicos nos auxiliam a partir do diálogo terapêutico e da escuta qualificada do profissional a identificar quais as fontes de esgotamento, quais os esforços que estamos exercendo e que dizem respeito a nossas fragilidades e limitações as quais podem ser modificadas e preenchidas de outros sentidos. Esteja atento/a ao seu sono como um sinalizador de como está vivendo.
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