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Foto do escritorDr. João Caldeira

Bem amar: fatores relacionados a depressão e que restringem nossas relações afetivas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), no ano de 2017, divulgou num relatório com foco as questões de fórum a saúde mental mundial que a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, estes milhões não são apenas números são vidas humanas em sofrimento e que, não necessariamente, estão sendo assistidas. Para conseguirmos dimensionar de forma mais clara: 322 milhões de pessoas equivaliam, em 2017, aproximadamente à população dos Estados Unidos. Neste relatório, encontramos informações de que em 2030 a depressão será a doença mais comum da população mundial e o órgão (OMS) é afirmativo em alertar para a necessidade urgente de ações assistenciais à população.

A Equilíbrio & Harmonia Clínica Psicológica destaca, no tema semanal, para os cuidados diários relacionados ao bem viver ligados à presença da depressão em diferentes fases e circunstâncias da vida. Lembremos que a OMS, assim como, todos nós não perspetivamos que a Pandemia ocasionado pelo coronavírus (covid-19) nos atingisse no ano de 2020, agravando ainda mais a situação de vulnerabilidade e de sofrimento emocional da população mundial.

A depressão não é um evento único e, muitas vezes, é minimizada como se de uma tristeza se tratasse. É necessário nos consciencializar que episódios de experiência depressiva podem apresentar causas aparentes, isto é, eventos que se relacionam a depressão, por exemplo: sensação de solidão, frustração diante do fim de um relacionamento amoroso, indignação seguida de apatia extrema diante de experiência de desemprego, desânimo na ocasião de internamento de um filho ou a perda de um ente querido etc.; bem como, contextualizações no modo de viver das pessoas, por exemplo, insucessos profissionais, abandono de familiares, dificuldades de construir laços afetivos etc.

Pessoas em sofrimento emocional prolongado, que de algum modo se mostre impeditivo de realizar atividades outrora cotidianas, precisam de ajuda profissional, especialmente, para evitar o prolongamento e aumento do sofrimento. O diagnóstico é importante, mas é preciso considerar um diagnóstico patológico contextualizado com a história de vida da pessoa que sofre.

A não aceitação da depressão seja por quem a experimenta seja por aqueles que convivem com a pessoa deprimida prolongam e aumentam o sofrimento de forma duradoura.

A sensação de incapacidade e o sentimento de vazio são dois fatores que ressaltamos entre alguns que acompanham as experiências de quem vivencia a depressão. Atentos e acompanhando nossos pacientes observamos que as cobranças por produtividade, a hipervalorização de características individuais e as pressões por eficácia atravessam com frequência as histórias de vidas de pessoas deprimidas em diferentes idades e gênero. Na tentativa de orientar nossos pacientes, entendemos que a compreensão de suas experiências de vida é um ponto central e, a partir deste, é possível uma apropriação do modo de viver na direção de romper com uma sensação de desânimo e de inferioridade.

A sensação de incapacidade e o sentimento de vazio são formas encontradas por alguns de nós para interpretar respostas e saídas para problemas e dúvidas quanto a forma de viver, amar e se relacionar (entre outros aspetos). Nossa proposta de trabalho versa por ao admitir que precisamos de cuidados psicológicos, compreender esta experiência de depressão é uma estratégia construtiva a fim de rompermos com as formas usuais como interpretamos restritivamente nossas possibilidades de ser e de estar no mundo. Assim, compreender envolve um novo investimento de construir sentido para a vida que temos e aquela que queremos protagonizar. Podemos apoiar você neste processo. Oferecemos os cuidados psicológicos especializados para orientar seu bem viver.

Enquanto estamos envolvidos, suspensos e mergulhados nas experiências de depressão, constantemente, nos percebemos em suspensão de oportunidades construtivas; isolados de forma indesejável e como se retirados da possibilidade de falar sobre nós. Nosso trabalho é orientá-lo a ultrapassar estas suspensões na promoção de retomar a se relacionar consigo e com o mundo de maneira compreensiva, ativa e significativa.





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