Manifesto de agradecimento às mulheres

Declaramos publicamente através deste manifesto que não podemos adiar mais os agradecimentos ao que representam e cultivam.

A vida humana começa em ti.

Feminino e masculino são formados de teu corpo e de suas emoções.

O teu viver permite que a vida se manifeste.

Não reincidamos no erro de definir mulher com uma identidade passível de concetualização, do tipo, mulher é…

Mulheres reúnem indefinições, intensos cultivos e constantes transformações.

Mulheres compreendam-se na medida em que assiste aos demais, aos que estão ao seu redor, aos amados, aos desconhecidos, aos adotados que podem possuir qualquer idade, e, mesmo assim, você se preocupa com eles como filhos que nunca foram gerados ou que permanecem em você, como se de uma gravidez perpétua tratasse.

Mulheres conheçam mais sobre vocês, desvelem, interrompam, criem, enfrentem-se a vocês e a todos os que te ousarem diminuir.

Não esperem um salvador.

A constância de perceberem-se sozinhas em seus pensamentos e decisões não é um pesadelo, até porque, solidão não é fracasso. Ligar a TV ou vasculhar na internet para escutar uma voz, não silencia os seus diálogos consigo própria, com seus sonhos e seus temores. Permita-se o silêncio que antecede o germinar de suas ações, às vezes, seus sonhos precisão romper a terra húmida após o sereno de uma noite agradável, outras vezes, suas inspirações romperão o alcatrão que cobre a rua, e despontam ali no lugar improvável, surpreendendo as críticas destrutivas de quem nada faz, além de seguir pelo caminho do menor esforço.

Mulheres não ignorem os seus sonhos, recordas que as suas vitórias vibram, fazem tuas entranhas parecerem em festa e afagam o último pensamento antes do sono chegar. Mulheres, como podes querer controlar ações humanas como se fossem conjuntos binários, se a você cabe hospedar a vida na Terra? Viver é movimento, e a vocês, mulheres, cabe resistir. Resistir para manter ativo seus cuidados, manter pulsantes seus confrontos, que simplesmente não se resumem a comparar vocês com o que quer que seja, valorizem-se.

Mulheres unam-se ao que desperta vida.

Procurem o que satisfaz, mesmo que seja para no entardecer do dia rever os seus critérios.

Enfrentem que é feita de vida e de finitude, porém entre eles imperam os recomeços. Privilegiadas são aquelas que chamam o tempo para uma chávena de chá quente e apreciam em seus sentidos as experiências, as histórias, as fragilidades e a força de que sois preenchidas.

Equilibrem-se consigo, com o que te faz serena, simples, confortável, e se algo ou alguém as perturbam, não se amedronte, a perfeição exige tempo, obriga decisões, intima silêncios e, algumas vezes, gargalhadas, danças e cantorias.

Aceitem as possibilidades e que fazem de vocês diferentes dos homens, mas entendam que estas possibilidades não fazem das mulheres menores. Permitam que despontem critérios seus, ao invés de se subordinar aos do masculino. Acedem e confiem, sentir não se resume aos impulsos das sinapses ou a adição de hormonas, mais importante é como conviver com eles e continuar a construir os seus projetos, gerar seus descendentes, amar seus anos, manterem-se conciliadora sem esquecer que é importante. Sente-se humana, e como criatura não se limita a querer controlar e medir. Mulheres, confiem e compreendem, resistir e cultivar são as ações que regem dia após dia, aprofundem suas raízes na fertilidade de unir emoções e intelecto, respeitem a sacralidade que os sentidos desta sua união possibilitam declarar ao mundo que nada é fixo e você, como o mundo, está a transformar-se, sustentem-se cuidando do seu corpo, de sua casa e de seu ofício, expõem sua floração e seus frutos inspirando as demais criaturas. Declaramos publicamente através deste manifesto que não podemos adiar mais os agradecimentos ao que representam e cultivam.

A vida humana começa em ti.

Feminino e masculino são formados de seu corpo e de suas emoções.

O teu viver permite que a vida se manifeste.

Não reincidamos no erro de definir mulher com uma identidade passível de concetualização, do tipo, mulher é…

Mulheres reúnem indefinições, intensos cultivos e constantes transformações.

Mulheres compreendam-se na medida em que assiste aos demais, aos que estão ao seu redor, aos amados, aos desconhecidos, aos adotados que podem possuir qualquer idade, e, mesmo assim, você se preocupa com eles como filhos que nunca foram gerados ou que permanecem em você, como se de uma gravidez perpétua tratasse.

Mulheres conheçam mais sobre vocês, desvelem, interrompam, criem, enfrentem-se a vocês e a todos os que te ousarem diminuir.

Não esperem um salvador.

A constância de perceberem-se sozinhas em seus pensamentos e decisões não é um pesadelo, até porque, solidão não é fracasso. Ligar a TV ou vasculhar na internet para escutar uma voz, não silencia os seus diálogos consigo própria, com seus sonhos e seus temores. Permita-se o silêncio que antecede o germinar de suas ações, às vezes, seus sonhos precisão romper a terra húmida após o sereno de uma noite agradável, outras vezes, suas inspirações romperão o alcatrão que cobre a rua, e despontam ali no lugar improvável, surpreendendo as críticas destrutivas de quem nada faz, além de seguir pelo caminho do menor esforço.

Mulheres não ignorem os teus sonhos, recordas que as suas vitórias vibram, fazem tuas entranhas parecerem em festa e afagam o último pensamento antes do sono chegar. Mulheres, como podes querer controlar ações humanas como se fossem conjuntos binários, se a você cabe hospedar a vida na Terra? Viver é movimento, e a vocês, mulheres, cabe resistir. Resistir para manter ativo seus cuidados, manter pulsantes seus confrontos, que simplesmente não se resumem a comparar vocês com o que quer que seja, valorizem-se.

Mulheres unam-se ao que desperta vida.

Procurem o que satisfaz, mesmo que seja para no entardecer do dia rever os teus critérios.

Enfrentem que é feita de vida e de finitude, porém entre eles imperam os recomeços. Privilegiadas são aquelas que chamam o tempo para uma chávena de chá quente e apreciam em seus sentidos as experiências, as histórias, as fragilidades e a força de que sois preenchidas.

Equilibrem-se consigo, com o que te faz serena, simples, confortável, e se algo ou alguém as perturbam, não se amedronte, a perfeição exige tempo, obriga decisões, intima silêncios e, algumas vezes, gargalhadas, danças e cantorias.

Aceitem as possibilidades e que fazem de vocês diferentes dos homens, mas entendam que estas possibilidades não fazem das mulheres menores. Permitam que despontem critérios seus, ao invés de se subordinar aos do masculino. Acedem e confiem, sentir não se resume aos impulsos das sinapses ou a adição de hormonas, mais importante é como conviver com eles e continuar a construir os seus projetos, gerar seus descendentes, amar seus anos, manterem-se conciliadora sem esquecer que é importante. Sente-se humana, e como criatura não se limita a querer controlar e medir. Mulheres, confiem e compreendem, resistir e cultivar são as ações que regem dia após dia, aprofundem suas raízes na fertilidade de unir emoções e intelecto, respeitem a sacralidade que os sentidos desta sua união possibilitam declarar ao mundo que nada é fixo e você, como o mundo, está a transformar-se, sustentem-se cuidando do seu corpo, de sua casa e de seu ofício, expõem sua floração e seus frutos inspirando as demais criaturas.